AS FESTAS DE SETEMBRO

O mês começa com as festividades cívicas. Os desfiles em comemoração a Independência do Brasil levam às ruas os símbolos do país e os vultos históricos que contribuíram para que o Brasil construísse um caminho que levasse a separação de Portugal. D. Pedro I, Princesa Leopoldina, Zumbi, Princesa Isabel, José Bonifácio saem dos livros de história e se apresentam à comunidade em carros alegóricos ou marchando entre os alunos de escolas públicas e privadas.

E a praça se enche de pipoqueiros, vendedores de algodão doce, senhores e meninos que acompanham e aprendem a tradição e que vivenciam neste dia o que chamamos de patriotismo. As fanfarras, que dão o ritmo a marcha e a festa, são um capítulo a parte. Com seus instrumentos de sobro, percussão, seus estandartes, suas fardas, suas balizas encantam e trazem mais gente para o cortejo.

Em 17 de setembro, as fanfarras estão de volta, agora para homenagear a cidade de Buerarema pelo seu aniversário. E tem alvorada, missa festiva, gincana, escolha da Rainha da Cidade. O clima de festa antecede a data, as barracas na praça já indicam mudança no trânsito, no comércio, o cheiro de maçã do amor, o parque montado, as barriquinhas de jogos e gente correndo para cumprir as tarefas da gincana. Aí se vê quantos artistas temos nessa terra, os genes da arte, espalhados pelo grupo de Arte Macuco ainda florescem. E o professor se revela cantor, a bancária comediante. E a comunidade se une e se orgulha do que tem.

E como tem artistas! E tem também belas garotas. As Rainhas. Às vezes da Gincana, às vezes da Cidade. Títulos mais disputados que campeonato de futebol. Houve um tempo em que as candidatas saiam às ruas para pedir votos, noutros eram submetidas a um teste de conhecimentos, mas os desfiles memoráveis quem viu ainda os conta e gera sonhos: o de ser coroada a Rainha de Buerarema. E as que foram Rainha ainda são majestade.









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